A maior produção agrícola de Três
Pontas é o café. E o café, sem dúvida alguma é o fruto nacional, a bebida mais
consumida, e, com certeza, o elemento mais agregador de nossa cultura.
Mas você já parou para pensar
qual a origem desse frutinho vermelho, que nas terras sul-mineiras era, e ainda
hoje é chamado de Ouro Verde?
A história do Café
A história do café começou
no século IX. O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente
com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo
através do Egito e da Europa. Mas, ao contrário do que se
acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa — local de origem
da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa
"vinho"(قهوة), devido à importância que a
planta passou a ter para o mundo árabe.
Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi
observou que suas ovelhas ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro.
Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região,
informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir
ao sono enquanto orava.
Parece que as tribos africanas, que conheciam o café desde a Antiguidade,
moíam seus grãos e faziam uma pasta utilizada para alimentar os
animais e aumentar as forças dos guerreiros. Seu cultivo se estendeu primeiro
na Arábia, introduzido provavelmente por prisioneiros de guerra, onde se
popularizou aproveitando a lei seca por parte do Islã. O Iêmen foi
um centro de cultivo importante, de onde se propagou pelo resto do Mundo
Árabe.
O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se
e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela
primeira vez na Pérsia.
Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue (ou
ainda qah'wa, do original em árabe).
Enquanto na língua turco otomana era conhecido como kahve,
cujo significado original também era "vinho". A classificação Coffea arabica foi dada pelo
naturalista Lineu.
O café, no entanto, teve inimigos mesmo entre os árabes, que
consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No
entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos
aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o
sono, segundo os escritores da época.
Chegada do café no
Brasil
Em 1727, o
sargento-mor Francisco de Melo Palheta, a pedido do governador do Estado
do Grão-Pará, lançou-se numa missão para conseguir mudas de café, produto que
já tinha grande valor comercial. Para isso, fez uma viagem à Guiana
Francesa e lá se aproximou da esposa do governador da capital Caiena.
Conquistada sua confiança, conseguiu dela uma muda de café-arábico, que
foi trazida clandestinamente para o Brasil.
Das primeiras plantações na Região Norte, mais
especificamente em Belém, as mudas foram usadas para plantios no Maranhão e
na Bahia, na Região Nordeste.
As condições climáticas não eram as melhores nessa primeira
escolha e, entre 1800 e 1850, tentou-se o cultivo noutras regiões: o desembargador João
Alberto Castelo Branco trouxe mudas do Pará para a Região Sudeste e
as cultivou no Rio de Janeiro, depois São Paulo e Minas
Gerais, locais onde o sucesso foi total. O negócio do café começou, assim, a
desenvolver-se de tal forma que se tornou a mais importante fonte de receitas
do Brasil e de divisas externas durante muitas décadas a partir da década
de 1850.
O sucesso da lavoura cafeeira em São Paulo,
durante a primeira parte do século XX, fez com que o Estado se tornasse um dos
mais ricos do país, permitindo que vários fazendeiros indicassem ou se tornassem presidentes do
Brasil (política conhecida como café-com-leite, por se alternarem na
presidência paulistas e mineiros), até que se enfraqueceram politicamente com a Revolução
de 1930.
O café era escoado das fazendas depois de secados nos
terreiros de café, no interior do estado de São Paulo, até as estações de trem,
onde eram armazenados em sacas, nos armazéns das ferrovias, e, depois embarcado
nos trens e enviado ao Porto de Santos, através de ferrovias,
principalmente pela inglesa São Paulo Railway.
E no sul de Minas?
Aqui no sul de Minas, Varginha e Três Pontas se despontam
como as maiores produtoras de café da região. E Carmo de Minas, próxima a São
Lourenço, no alto da Serra da Mantiqueira, vem desenvolvendo a cultura de cafés
finos, cafés gourmet.
Produção de cafés especiais em Carmo de Minas
Vejam aí a diferença entre o café arábica e o café conilon
Burros e mulas modernizam a produção de café em Minas Gerais
Receitas com café
Café não é só bebida, você pode fazer inúmeros doces a
partir do cafezinho nosso de cada dia. Veja aí um delicioso pudim de café com
chocolate
Bebidas geladas de
café
Aqui no sudeste estamos padecendo com tanto calor. E nada
melhor para refrescar que um café bem geladinho e gostoso. Confiram aí:
E a dica do blog Mineirices, bem simplesinha para o seu dia
a dia (e que fica uma delícia!) é você preparar um capuccino no liquidificar
com leite e pedras de gelo. Outra dica também muito fácil, rápida e saborosa: o
achocolatado nosso de cada dia fica muito bom feito no liquidificador com
pedras de gelo e um pouco de café solúvel (aquele que saquinho ou do potinho de
vidro). Tanto a dica do capuccino quando a dica do achocolatado não tem medida
certa. Você faz conforme o seu gosto Fica muuuuito bom!
Café com música!
E terminamos a postagem da semana
em ritmo de carnaval. A Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, em 1992,
dedicou seu carnaval ao café, contando a história e a influência do café em
nossa cultura.
E você não pode perder:
30 de novembro
Está chegando... NÃO PERCA
Se você ficou interessado em estudar mais sobre o café, o IF Sul de Minas, campus de Muzambinho oferece o curso Técnico em Cafeicultura na modalidade a distância no polo de Três Pontas. Mas informações sobre o curso e sobre o processo seletivo você pode conferir em http://www.muz.ifsuldeminas.edu.br/
Detentos foram à capital mineira para fazer a primeira parte
da gravação do CD com canções do grupo
Um dos processos de ressocialização da unidade da SUAPI de
São Lourenço é o grupo vocal Vozes da Cela. O grupo atualmente é formado por 12
homens e é comandado pelo maestro José Henrique Martins. O grupo esteve essa
semana em Belo Horizonte para a primeira parte da gravação de um CD nos
estúdios da Associação Arte pela Paz. A gravação é uma iniciativa da Secretaria
de Estado de Defesa Social através da Superintendência de Atendimento ao Preso
(SEDS/SAPE)
O grupo Vozes da Cela surgiu em 2005, partir de um projeto
pedagógico, feito pela escola prisional, que funciona dentro do presídio de São
Lourenço. O dia 18 de maio de 2005 é a data de aniversário do grupo. Nesses
oito anos, o grupo não parou, foram muitas atividades. Várias apresentações em
São Lourenço e região sul mineira, além de se apresentar em Belo Horizonte,
Ouro Preto e Sabará. Grupo se orgulha de
já ter sido convidado para apresentar-se em evento na Cidade Administrativa
para o governador Antônio Augusto Anastasia
Para participar do grupo,
primeiramente os detentos passam pelo Conselho Técnico de Classificação, e
depois de analisados, fazem uma audição. Sendo aprovado, aguarda-se a liberação
do Juiz.
O CD do grupo Vozes da Cela de São Lourenço será lançado em
dezembro e terá distribuição gratuita. São 8 canção. A escolha do repertório
privilegiou compositores e artistas do cancioneiro nacional.
As informações são do regente do coral José Henrique Martins.
O Guia do Estudante publicou recentemente as 10 melhores profissões para se fazer carreira no Brasil. O Coordenador de Eventos figura na segunda posição e tal classificação está em sintonia com a realidade do mercado. Juiz de Fora, cidade em constante crescimento e novas oportunidades, está cada dia mais sediando e realizando eventos de grande importância e o mercado precisa cada vez mais de profissionais gabaritados para trabalhar nesta área.
Para quem deseja ingressar nessa profissão, o Câmpus Juiz de Fora conta com o Curso Técnico em Eventos, que oferece aos estudantes uma formação bem diversificada, sendo habilitados para planejar, organizar e coordenar eventos de diversos gêneros. “Os alunos saem preparados para o mercado competitivo, podendo trabalhar em diversas áreas que são oferecidas e até mesmo empreender por conta própria” afirma a coordenadora Maria Teresa Mansur.
A estudante Vivian Chagas, do segundo módulo, ressalta a oportunidade de aprender na prática, já que o curso oferece uma boa infraestrutura com laboratório de eventos, mini auditório e um salão para que os alunos possam organizar cerimônias semelhantes as que terão que coordenar.
O curso tem a duração de três módulos semestrais mais estágio na modalidade concomitante ou subsequente; e a distância com a duração de seis módulos trimestrais, mais estágio. As oportunidades de trabalho são amplas, podendo atuar em empresas organizadoras de eventos, centro de convenções, hotéis, empresas prestadoras de serviços para eventos, órgãos públicos, restaurantes e bufê, entre outros, exercendo a profissão com responsabilidade e prestando serviços com qualidade.
Para quem tem interesse em ingressar nessa área é importante estar qualificado em uma instituição comprometida com a formação de seus estudantes, oferecendo ensino e infraestrutura de qualidade. O Câmpus Juiz de Fora está com inscrições abertas para o processo seletivo 2014. Todas as informações podem ser obtidas no site www.selecao.ifsudestemg.edu.br
Em uma postagem anterior, divulgamos o link para você acessar as informações sobre o processo seletivo do IF Juiz de Fora! E fique ligado! O curso de Eventos também é oferecido na modalidade EAD (Ensino à Distância) (fonte http://www.jf.ifsudestemg.edu.br/index.php?centro=noticiatoda.php&id=1677&abre=n . Acesso em 18 out. 2013)
Não tem jeito de fazer um evento gastrômico sem ele, uma das estrelas da culinária mineira: o PÃO DE QUEIJO.
Você já parou para pensar qual é a origem, a história, como surgiu o pão de queijo?
Opão
de queijoé uma receita
típica brasileira, do estado deMinas
Gerais. A sua origem é incerta, especula-se que a
receita exista desde oséculo
XVIIIem Minas Gerais, mas tornou-se efetivamente popular noBrasila partir dadécada
de 1950
Apesar de ser denominado como "pão", o
pão-de-queijo, não utiliza fermento biológico ou químico, e consiste
basicamente em um tipo debiscoitodepolvilhoazedo ou doce acrescido deovos,sal,banhade porco,óleovegetal
e derivados dequeijode leite de vaca, de consistência
macia e elástica.Empresas
brasileiras fabricam e exportam pães de queijo congelados para aEuropa,América,Japão, entre outros lugares.
Há várias receitas diferentes, onde os ingredientes e o tipo
do queijo variam muito - bem como o resultado final. Algumas usam polvilho
doce, outras o azedo, ou mesmo ambos. Mas o que dá a sua principal
característica é o fato de ser feito à base depolvilhode mandiocae algum tipo de queijo.
A gordura -banhade porco,óleo vegetal,manteigaoumargarina- funciona como um lubrificante
molecular,contribuindo para a
textura elástica da massa.
O ovo contribui com a cor e seu sabor.
O tipo de queijo varia de acordo com a preferência ou
disponiblidade. Os mais utilizados sãomuçarela,parmesão, sendo os mais tradicionais oqueijo minascurado equeijo minaspadrão.O queijo dá o sabor típico do pão de
queijo, daí seu nome.
Existe também o pão de queijo escaldado, técnica de preparo
que exige utilizar água fervente, às vezes misturada com óleo vegetal no
polvilho. O pão de queijo escaldado tem um sabor mais próximo do natural, já
que no processo de escaldamento a massa fica pré cozida
Por que o pão de queijo é
tradicionalmente conhecido como mineiro?
Pesquisadores dizem que
comida e identidade são universais, e que a última coisa que um migrante se
esquece é a língua e sua culinária. A origem do pão de queijo se confunde com a
própria origem da culinária mineira, porque acompanha a evolução de seus
ingredientes: primeiro surgiu a goma, vinda da mandioca sob a forma do polvilho
doce ou azedo; depois a gordura de porco, o sal, o ovo, o leite, a nata, a
manteiga e por último o queijo, que aos poucos incorporou-se ao biscoito de
goma (precursor do pão de queijo) moldados sob a forma de pequenas bolinhas e
finalmente assados.
Basta visitar várias casas de
famílias mineiras para ver que em todas elas irão te oferecer nem que seja um
café, acompanhando de que? Pão de queijo (de preferência), claro! Daí o motivo
das pessoas dizerem que os mineiros são hospitaleiros e apaixonados pela
receita.
Todo o mundo ama pão de queijo!
Pão de queijo em outros países
Na Colômbia, um produto
muito similar ao pão de queijo, exceto pelo formato mais tradicional
(achatado), é o pan de bono ou pandebono. Assim como o pão de queijo, o pandebono possui textura esponjosa, de baixa
densidade, e que endurece em pouco tempo, características que se atribuem
ao polvilho azedo, conhecido no país como almidón de yuca
fermentado e que é obtido em um processo idêntico ao empregado no Brasil.
O Paraguai e as
províncias argentina de Misiones e Corrientes também
possuem uma variação do pão de queijo, chamada de chipá, nome que também é
utilizado no estado de Mato Grosso do Sul. A diferença da chipá para
o pão de queijo é seu formato em "U". No Equador, também existe
o "pan de yuca", que é exatamente igual ao pão-de-queijo brasileiro,
na textura, formato e sabor. No Equador, tornou-se hábito comer o "pan de
yuca" acompanhado por um iogurte de frutas.
Se você tiver uma boa receita de pão de queijo, manda para o blog que nós postamos!
100% dos adolescentes dos centros socioeducativos de
Minas estão matriculados em escolas
Todos os jovens que cometeram
atos infracionais e cumprem medidas de internação em MinasGerais estão
matriculados no ensino fundamental e médio. As escolas funcionam dentro dos 18
centros socioeducativos de internação da capital, Região Metropolitana e de
cidades do interior do estado. A porcentagem de jovens com a frequência mínima
(75% das aulas) exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação chega a 93%
dos matriculados. Todos eles passam quatro horas do dia nas escolas dos centros
socioeducativos, que são regulares e reconhecidas pela Secretaria de Estado da
Educação (SEE). Atualmente, há 889 adolescentes em conflito com a lei em
internação definitiva em centros socioeducativos.
A superintendente de Gestão
das Medidas de Privação de Liberdade, da Subsecretaria de Atendimento às
Medidas Socioeducativas (Suase), Elaine Rocha Maciel, explica que o acesso à
escola trata-se de uma garantia de direito dos adolescentes. “O grande desafio
da educação no sistema socioeducativo é dar sentido para a escola na vida dos
adolescentes, pois quando eles ingressam em um centro de internação o mundo da
educação formal ficou distante há muito tempo”, explica Elaine Maciel.
A Subsecretaria de
Atendimento às Medidas Socioeducativas tem um total de 22 centros
socioeducativos, sendo 18 são de internação e quatro de internação provisória,
local onde os jovens aguardam a determinação da medida socioeducativa pelo
Judiciário. Nos centros provisórios não funcionam escolas formais, porém são
realizados projetos pedagógicos, em parceira com a Secretaria de Educação
(SEE), com temas que perpassam todas as disciplinas.
Desempenho
A Escola Estadual do Centro
Socioeducativo de Patrocínio tem obtido bons resultados, como destaca o diretor
Gilberto Pereira de Souza. “Tivemos neste ano sete alunos aprovados no Encceja
e um dos jovens da 5ª série obteve o primeiro lugar no Proalfa, dentre as 33
escolas da Superintendência Regional de Ensino de Patrocínio”, comemora o
diretor.
O Proalfa é o Programa de
Avaliação da Alfabetização, sistema de avaliação desenvolvido pelo Governo de
Minas Gerais, em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação
da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), para
acompanhar os níveis de proficiência dos alunos, ou seja, a capacidade de ler,
escrever, interpretar e fazer sínteses de textos. Já o Encceja é Exame
Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos. O exame garante
o certificado do Ensino Fundamental para os candidatos que tenham 15 anos ou
mais e que não concluíram essa etapa da escolarização.
O gerente de educação da
Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas, Edilton Antonio Alves
de Araújo, explica que a média de distorção idade/série entre os jovens do
socioeducativo é de aproximadamente quatro anos, ou seja, os jovens chegam para
cumprir medidas de internação com quatro anos a mais da série que deveriam
estar cursando.
Astrolábios e fitas coloridas
Despertar o interesse e a
paixão dos jovens pela matemática e a vida escolar é a especialidade do
professor Carnot Jacy Roque Neto, nos três anos de magistério em todas as
escolas dos centros de internação de Belo Horizonte. A geometria e a álgebra,
por exemplo, são trabalhadas de forma lúdica e muito prazerosa e os alunos nem
percebem estar em uma aula de matemática.
O professor Carnot costuma
utilizar as técnicas de “role play” para o aprendizado de álgebra. Para isto os
alunos interpretam situações em shoppings onde vendedores, cliente e gerentes
passam por situações de compra, venda e troca de mercadorias. Para a geometria
são utilizadas fitas adesivas coloridas presas no chão para a melhor
visualização das formas geométricas. “Meus alunos conseguem descobrir suas
capacidades e vários já me disseram nunca ter imaginado que entenderiam os
conteúdos da matemática, isto é muito gratificante”, relata entusiasmado o
professor.
A construção de astrolábios,
antigo instrumento usado para navegação, é outro recurso do professor Carnot
junto com os adolescentes. “Eles produzem um modelo e saímos fazendo medidas de
muros e paredes dentro do socioeducativo. Meu maior orgulho é encontrar na rua
com ex-alunos e ter o relato do quanto representou para ele as nossas aulas.”
Ele conta que recentemente estava em um restaurante no Bairro Mangabeiras e um
jovem que trabalhava na cozinha foi até sua mesa cumprimentá-lo. Ele tinha sido
seu aluno e completou o ensino médio quando terminou de cumprir a medida
socioeducativa.
Fonte: https://www.seds.mg.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2488&Itemid=71 . Acesso em 11 out. 2013
Detenta do Sul de Minas é eleita Miss Primavera A cidade de Passos, no Sul do estado, foi cenário de um concurso de beleza integrado por 15mulheres que cumprem pena ou aguardam julgamento no Presídio de Passos: o Miss Primavera. A vencedora, Miriam Alves Terra, 23 anos, desenhou e confeccionou o próprio modelo usado no desfile de miss e ainda ensina o ofício para colegas do presídio. “Tive experiência, antes de ingressar no sistema prisional, como auxiliar de costura e isto me ajudou bastante, mas aprendi mesmo em um curso no presídio”, explica Miriam.
As detentas desfilaram no Clube da Polícia Civil, que funciona ao lado do presídio. O concurso e teve como júri empresárias de moda, juízes de direito, estudantes de serviço social, um farmacêutico, um radialista, entre outros profissionais da cidade do Sul de Minas. Cerca de 50 convidados estiveram presentes no local e puderam ver os modelos criados pelas presas, além das peças e acessórios doados por empresárias da região. O cabelo e a maquiagem das candidatas a Miss Primavera também foram feitos e criados pelas próprias concorrentes. As primeiras colocadas receberam como prêmios kits de produtos de beleza. O evento é muito mais do que um simples concurso de miss, revelador de belezas e de reconquistas de autoestimas. Ele representa um pouco do trabalho de ressocialização da unidade e o congraçamento de dois projetos da unidade prisional: o Clube da Luluzinha e o Mulheres de Talentos. O Clube da Luluzinha é atividade realizada todas as sextas-feiras dentro da unidade prisional com o objetivo de promover a autoestima, por meio de uma oficina de beleza, onde as detentas transformam-se em clientes de um “salão” e ao mesmo tempo são cabeleireiras, manicures e maquiadoras. Já o Mulheres de Talentos é um projeto novo do Presídio de Passos, que teve início em abril deste ano e tem como objetivo capacitar as presas para trabalhar na indústria de roupas, uma vez que o município de Passos é um dos polos de confecção de moda de Minas Gerais. Os tecidos, linhas e outros materiais usados na confecção das peças são doados por empresários do ramo e as presas receberam capacitação para o trabalho.
Oportunidade
A diretora de atendimento do Presídio de Passos, Náglia Medeiros Couto, considera o desfile uma oportunidade das presas mostrarem seus talentos e se redescobrirem como mulher. “O mais importante de tudo é elas acreditarem e visualizarem a possibilidade de uma colocação no mercado de trabalho,” enfatiza a diretora. A primeira colocada do concurso Miss Primavera, Miriam Alves, não apenas aposta que vai conseguir trabalhar na produção de roupas, mas tem o apoio de seus parentes. “Minha família já está comprando uma máquina de costura para mim. Fiquei muito orgulhosa e feliz com o primeiro lugar, principalmente pelo modelo ter sido criado pelas minhas mãos” diz a costureira detenta. Ela criou um macacão de malha branca, estampado de preto, de apenas um ombro. Usava também um maxi colar, sandálias de salto, brincos e os cabelos penteados para um dos lados. Sistema Prisional A Subsecretaria de Administração Prisional (SUAPI) da Seds administra 138 unidades prisionais, entre presídios, penitenciárias, casas de albergado, Centro de Referência da Gestante e hospitais. Entre 2003 e 2013, as vagas nos presídios saltaram de cinco mil para 29.500, um aumento de mais de 400%. Há no Estado hoje cerca de 12 mil presos trabalhando e cerca de 300 parceiros públicos e privados que oferecem oportunidades de trabalho aos detentos. Cerca de seis mil detentos também estudam nas 67 escolas em funcionamento dentro de unidades prisionais. A Suapi está com a previsão da entrega, nos próximos dois anos, de cerca de 14.500 novas vagas em unidades prisionais. Todas as vagas serão oriundas da construção e ampliação de unidades prisionais e do uso de tornozeleiras eletrônicas.
Faça a cultura acontecer - workshop de formatação de projetos culturais (dicas práticas sobre a Lei Rouanet e a captação de recursos). Com os organizadores do Festival Música do Mundo Casa da Cultura, 14h às 17h
Sarau Direito ao Delírio - Casa da Cultura, 19h.
Sexta-feira 18/10:
Feira de Artesanato - Praça do Centenário, a partir das 14h .
Fanfarra da Escola Coração de Jesus – Praça da Fonte, horário a definir.
Fanfarra Djalma Tiso – Praça da Igreja Matriz, horário a definir.
Grafite – intervenção na Praça do Centenário, 17h.
Serenata dos Tiso – Cemitério Municipal, 18h.
Palco da Praça – Praça do Centenário, a partir das 19h.
Bandas: Coma Alcóolico - rock escrachado/ São Paulo-SP Grupo Ecco – grupo vocal de MPB/ São Paulo-SP.
Zimun – street jazz/afrobeat/rap/ Belo Horizonte/MG.
A Banda Mais Bonita da Cidade – música contemporânea/ Curitiba-PR.
OFFicina do sON – rock clássico/ Guaxupé-MG
Tributo a Raul Seixas
Sábado, 19/10:
Congado - Praça da Fonte, horário a definir.
Pastoral Afro - Praça da Fonte, horário a definir.
Corporação Musical Luiz Antônio Ribeiro (Banda Marcial) - Cortejo partindo da Praça Travessia para a Praça Presidente Vargas, 14h30.
Folia de Reis – cortejo partindo da Praça da Igreja para a Presidente Vargas, 15h.
Intervenção de Dança Contemporânea com a Troupe Les Cinq (PaulaSousa, Luiz Oliveira, André Liberato, Caroline Zitto, Natacha Takahashi), com performance em dança, circo, música, teatro e poesia.
Palco Música do Mundo – Centro de Eventos Wagner Tiso, a partir das 17h.
Intervenção de grafite.
Intervenção de dança contemporânea com a Troupe Les Cinq (PaulaSousa, Luiz Oliveira, André Liberato, Caroline Zitto, Natacha Takahashi), com performance em dança, circo, música, teatro e poesia.
Se você está interessando em fazer cursos à distância oferecidos por excelentes instituições de ensino, não perca esta oportunidade. Os cursos são totalmente gratuitos e o polo presencial é em Três Pontas. O Instituto Federal do Sul de Minas (campus Muzambinho) oferece cursos Técnicos nas seguintes áreas: Alimentos, Cafeicultura, Informática e Meio Ambiente. O Instituto Federal do Sudeste de Minas (campus Juiz de Fora) oferece cursos Técnicos de Segurança do Trabalho e Serviços Públicos. Não perca a oportunidade. As duas instituições estão com processos seletivos abertos. Abaixo estão os links onde você poderá ter acesso aos editais e às páginas para você fazer sua inscrição